O início e a formação
A banda teve início na década de 1980, uma época marcada pelo surgimento de várias bandas de rock no Brasil. Em 1987, em São Paulo, Juninho Afram, Walter Lopes e Wagner García, juntaram-se e formaram um grupo musical, a fim de suprir a necessidade de mais músicos em sua igreja. Eles formaram assim o grupo 3 daquela igreja. Somaram-se a eles: Luciano Manga e Túlio Régis, ambos vocalistas, além de James e Marcos Pereira, nas guitarras, e Márcio Woody de Carvalho no teclado.
Como o grupo não tinha nome ainda na época, decidiram chamá-lo pela sigla G3, abreviatura de Grupo 3 (pelo fato de que eram o terceiro grupo de louvor da Igreja). Mais tarde, resolveram mudar de nome e escolheram Oficina. Pois nessa época, a banda se inscreveu num concurso de talentos cristãos sob o nome Oficina G3. Esse nome, segundo Luciano Manga, foi adotado no final dos anos 1980, por uma sugestão de um amigo dos integrantes da banda, este amigo era dono de uma agência de publicidade, e achava que este nome seria chamativo.
Posteriormente passaram a freqüentar outra igreja, onde foram contratados pela gravadora da mesma, e por esse tempo o grupo ganhou alguma notoriedade pelo seu estilo hard rock, que era algo raro no meio da música cristã brasileira. Nessa época eles freqüentemente tocavam em eventos em São Paulo, junto a outras bandas, onde ganharam alguma notoriedade.
Primeiras gravações
Em 1990 a banda lançou um LP ao vivo, que foi a gravação de uma apresentação. Em 1993, a banda gravou Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho. Lentamente começam a se tornar conhecidos no Brasil, atraindo um considerável número de fãs e admiradores pelo país. Como não era muito comum haver bandas cristãs de rock no início da década de 1990, algumas vezes a banda era discriminada por lideranças religiosas. O visual da banda, marcado por tatuagens, piercings e cabelos compridos contribuía para esse efeito, mas o mesmo visual representava um atrativo para a sua audiência, tanto cristã quanto secular.
A terceira gravação, intitulada Indiferença, somente aconteceu em 1996. Indiferença representou o auge da popularidade do Oficina G3 na fase inicial do grupo, e também o fim dela, já que, após esse álbum,Luciano Manga deixou o grupo, a fim de investir em sua vocação pastoral. Foi substituído por Pedro Geraldo, o PG. A partir daí a banda mudou de estilo e de público-alvo, passando a ter uma sonoridade mais pop rock.
A fase do pop rock
Com a entrada do novo vocalista, a banda grava em 1998 o álbum Acústico. Um ano depois lançou o Acústico ao Vivo, este alcançando a marca de mais de duzentas mil cópias vendidas.. O grupo então assinou contrato com a gravadora MK Publicitá, e no ano de 2000 lançou o álbum O Tempo.
O disco tornou-se um grande sucesso comercial, e esse sucesso chegou a chamar a atenção até mesmo das mídias seculares, com vídeos musicais da banda sendo apresentados no canal Multishow e na MTV Brasil.
No mesmo ano lançaram Humanos, álbum que seguiu a tendência pop rock, no qual porém nota-se uma sensível diferença no estilo, tornando-o o álbum mais pesado da banda.
Após esse álbum o vocalista PG decidiu sair para se dedicar à carreira solo, assim como também ao ministério pastoral. Desde a entrada de PG o Oficina G3 havia alcançado quatro discos de ouro, e a saída dele representou uma nova mudança de fase para a banda, que volta ao estilo pesado de rock, este, contudo possuindo mais complexidade musical. A saída do vocalista abalou o grupo, agora formado apenas por três integrantes. Foi decidido não chamar um outro vocalista para substitui-lo, e os vocais foram então assumidos pelo próprio guitarrista deles, Juninho Afram, que desde o início da banda faz participações regularmente nos vocais de algumas canções.
Entrada do novo vocalista
Posteriormente, a banda anunciou oficialmente a entrada de um novo vocalista, Mauro Henrique. Este já estava há um tempo convivendo com a banda, inclusive fazendo participações especiais em shows. A banda já estava trabalhando em seu novo álbum, Depois da Guerra. O lançamento desse CD foi um dos mais esperados do ano, se tratando de rock no Brasil, e teve sua primeira remessa esgotada em menos de 24 horas (esse fato se repetiu gradativamente para as próximas remessas). Sua sonoridade continuou no metal progressivo , com grandes influências de metalcore. O álbum foi uma inovação em todos os aspectos, e foi extremamente bem recebido pelos ouvintes, incluindo fãs de grandes bandas não-cristãs.
No dia 12 de junho, a banda anunciou a gravação do tão aguardado DVD, que se chamaria D.D.G. Experience. A partir desse momento, a banda começou a mobilizar os fãs, e a organizar esse DVD que prometia ser histórico. Poucos dias depois, liberaram um teaser trailer do DVD, convocando todos que pudessem a participar da gravação. Aos poucos mais informações foram sendo liberadas, e no dia 25 de julho, a gravação aconteceu numa usina não mais utilizada na cidade de Santa Bárbara d'Oeste em São Paulo.
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